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INFORMES

INFORME DA SEMANA

 Como o governo não acenou com nenhuma contraproposta às reivindicações, em assembléia superlotada, os profissionais da educação decidiram pela manutenção da greve até a próxima segunda feira (20/06), quando haverá nova assembléia, às 14 hs no ginásio do Clube Municipal

Sexta-feira (17/06), passeata da Candelária à Secretaria Estadual de Educação, às 10 hs.

Discussão

10 comentários sobre “INFORME DA SEMANA

  1. Bom dia, já se passou quase um mês da notícia do fechamento das escolas compartilhadas e não temos, ainda, uma posição definida quanto a nossa situação. Gostaria de saber se existe, além deste fórum de debates, um mecanismo de troca de informações entre os envolvidos diretamente na extinção progressiva do ensino noturno.
    Lembro que existem “casos particulares” que poderão “reverter” a extinção imediata de algumas escolas. Porém, se não houver um debate claro sobre as “reais” intenções desses atos, acabaremos simplesmente transferindo para 2012 os graves problemas que passamos hoje em dia.
    As férias são um vazio de tempo que não podemos nos dar ao luxo de subestimar. A nossa organização, especificamente o ensino noturno, deve se pautar pela mobilização permanente, ou chegaremos ao cúmulo de “achar justo” que se fechem as escolas que “não cumprem suas metas”, quando esses não forem o caso das nossas unidades.
    Educação é investimento que deve ser dissociado de percentuais quantitativos de sucesso. O sucesso estrá sempre vinculado ao comprometimento pedagógico entre os envolvidos nos processos educacionais. As “metas” do aluno adulto não precisam ser idênticas às de adolescentes cujas principais tarefas cotidianas estão ligadas aos seu desenvolvimento educacional.
    O trabalhador/aluno adulto MERECE mais respeito. A exemplo de nós, profissionais da educação pública.

    Publicado por Alexander Noronha | 16/06/2011, 10:10
    • Alexandre,
      Todos estamos no ar. E esta é exatamente a tática dos “administradores” deste estado para minar nossa resistência. “Vamos analisar caso a caso” é o que mais ouvimos. Quando fomos chamados pelo superintendente a conversar naquela quinta feira de protestos, nos foi afirmado que alguém da secretaria finalmente ia visitar as escolas. Que eu saiba, isso ainda não aconteceu na ,minha escola. Apenas esteve lá uma comissão da Alerj, visita que foi fruto da conversa com o Comte Bittencourt.
      Pelo que sei, a reunião das direções com o secretário não foi nada amistosa.
      Concordo com você que o debate precisa ser franco e absolutamente socializado e, principalmente TRANSPARENTE E CONSTANTE.
      Temo também que a mobilização se enfraqueça em vista da adesão à greve e a seguir pelo recesso.
      No C.E.Celestino da Silva temos tentando manter a mobilização dos alunos, sem a qual penso ser impossível qualquer resultado satisfatório para nossa questão. Sem contudo abandonar a luta geral. Mas não temos tido notícias das outras escolas.
      De minha parte, pode ter certeza de que qualquer informação será aqui no blog divulgada. E, se no momento não temos postado, é porque as informações não estão chegando até nós. Acho que as 22 escolas precisam se reunir e conversar. Manter a mobilização e discussão dessas questões todas que você aponta na porta da secretaria e na mídia. Mas pra isso é necessário organização e debate interno.

      Publicado por Escola em luta | 16/06/2011, 11:31
      • Obrigado pela resposta ao meu comentário. O caminho é exatamente esse: o da ampla divulgação do debate. Talvez um encontro dos servidores das 22 escolas na assembléia de segunda-feira traga maiores informações do que “passa” pelas escolas.

        Publicado por Alexander Noronha | 17/06/2011, 18:53
  2. Sou professora do Estado há vinte anos e neste tempo de entra governo e sai governo não me lembro de um descaso tão grande com a Educação como este período que estamos vivendo, parece que estamos trabalhando em fábricas onde devemos cumprir metas e não gastar. Certamente quem se encontra atrás das mesas burocráticas que se diz da educação, não sabe e nem tampouco conhece o trabalho do ensino noturno. São alunos que precisam de um apoio pedagógico diferenciado e não um choque como este que está ocorrendo dentro da rede. Trabalho numa escola compartilhada e nossos alunos estão apavorados
    pois não há uma preparação ,apenas jogam na mídia que irão fechar as escolas compartilhadas porque dão prejuízo de quatro mil reais. e aí a questão é financeira ou educacional. E resta a nós professores nos unirmos não podemos deixar passar esta arbitrariedade, mais umavez.

    Publicado por Carmen Lucia R.C. dos Santos | 14/06/2011, 15:44
  3. boa noite! sou aluna de umas das escolas que esta para fechar estou muito indignada com tudo isso que estar acontecendo.É um absurdo fazer isso com agente logo no meio do ano,infelizmente esses governantes que muito de nos que votamos neles não estão nem ai para a educação.temos que nós unir e lutar pelos nossos diteiro.

    Publicado por eliane neves | 07/06/2011, 22:14
  4. Boa Tarde!!!Sou Professora do C.E Prof.ª Silvia de Araujo Toledo, lá a escola é prédio estadual,e vocês acreditam que nem o Estado sabia disso? A diretora está tendo que provar que o prédio pertence ao Estado. Depois disso, nem sei qual vai ser a desculpa agora…

    Publicado por Carolina Lemos | 07/06/2011, 15:12
  5. Trabalhei na Escola Leitão da Cunha por 7 anos e tenho muito orgulho e saudade do trabalho que toda a equipe realiza até hoje. Fechar a escola é fechar a sua história, é desrespeitar a comunidade que lá estuda e trabalha. Toda soliadariedade à luta, que é tod@s nós educadores.

    Publicado por Dione Lins | 07/06/2011, 12:43
    • Agradecemos seu apoio, Dione. De fato esta luta é de todos os educadores, aliás, de toda a população: por uma educação de qualidade, com dignidade e regida pela democracia e diálogo

      Publicado por Escola em luta | 07/06/2011, 13:18
  6. Absurdo! É preciso abrir escolas novas e não isso: inacreditável… Vou divulgar.

    Publicado por Isabela | 06/06/2011, 23:11
  7. Sou aluna do Celestino da Silva e sou contra o fechamento da minha escola, pois eu moro perto, estou no último ano e se a escola fechar não tem com eu ir para outra escola. É um absurdo fazer isso no meio do ano. Além de mim, outras pessoas serão prejudicadas. Já existem tão poucas escolas públicas, é difícil conseguir vaga e agora querem fechar mais essas escolas. Os professores tem que ser valorizados e os alunos merecem respeito

    Publicado por Mariza Oliveira | 06/06/2011, 22:10

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